quarta-feira, 4 de abril de 2012

Série: Percy Jackson e os Olimpianos

Bem, li finalmente a série toda, incluindo Os Arquivos do Semideus. Mas não pretendia postar ainda pois faltava ler a continuação da série: Heróis do Olimpo: O Herói Perdido. Como o Submarino está demorando muito para entregar, resolvi postar esta resenha sobre a série principal e deixar para fazer um post sobre o livro novo depois. Eu comecei a escrever a resenha, mas sem concluir, logo após ler O Último Olimpiano e antes de comprar o livro extra. Por isso o começo pode parecer meio estranho. Então vamos lá:

ATENÇÃO! CUIDADO: MUITOS SPOILERS!!!

Livro 1: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Livro 2: Percy Jackson e o Mar de Monstros
Livro 3: Percy Jackson e a Maldição Titã
Livro 4: Percy Jackson e a Batalha do Labirinto
Livro 5: Percy Jackson e o Último Olimpiano
Extra: Os Arquivos do Semideus

Acabei de ler a série completa e resolvi escrever uma resenha antes de começar Dragões de Éter, senão vai acontecer como quando eu fui escrever uma resenha para Crepúsculo já tendo começado Ciclo da Herança... eu já estava em outra vibe, em outro universo, daí dificultou.

Li O Ladrão de Raios em Agosto de 2010 e fiz uma resenha que não era muito positiva, mas também não era totalmente negativa. Logo depois li Mar de Monstros e minha opinião não mudou muito.

Mais ou menos há um mês comprei A Maldição Titã e resolvi ler a série toda a partir do primeiro. Embora os 3 últimos livros (Maldição Titã, Batalha do Labirinto e Último Olimpiano) sejam muito superiores aos 2 primeiros (Ladrão de Raios e Mar de Monstros) eu continuei com a sensação de que tinha potencial para ser muito melhor.



Mitologia Grega pra mim é assunto sério. Eu me apaixonei por ela ainda na escola ao ler sobre o mito de Eros e Psiquê e então procurei saber o máximo possível sobre o assunto, conhecer as outras histórias e tals. Claro que, como na época não existia internet e a biblioteca da escola não era das maiores, eu acabei ficando um pouco limitada. Mas lia tudo que caísse nas minhas mãos a respeito. Não me considero nenhuma expert no assunto, mas também não me considero leiga!

Em geral, não gosto de distorções. Isso me faz parecer ranzinza. Mas depende também da "distorção". Tenho até hoje um revistinha especial da Turma da Mônica em que ela descobre ser filha de Zeus e com a ajuda do Cebolinha ela precisa realizar os 12 trabalhos de Hércules. Aliás, se bem me lembro, foi através dessa revista que li pela primeira vez a história dos titãs, pois estava na introdução da revista. O uso de referências e até seres mitológicos em várias obras de fantasia, como SdA  e HP, também não me aborrece, uma vez que é usado com coerência.
Já misturar Mitologia Grega com desenho japonês, pra mim é forçar demais a barra... ou transformar uma ninfa em super-heroína da Liga da Justiça... não dá, não dá! Desculpa aí... Cada um na sua!

Assim que bati o olho em Percy Jackson fiquei curiosa para ler e ver do que se tratava. A premissa era sem dúvida muito boa.

Os livros são escritos em primeira pessoa, como se o próprio Percy estivesse contando. E embora seja em primeira pessoa, não se perde muita informação (que costuma ficar limitada quando só vemos o ponto de vista de um personagem). Não se perde muita informação porque, apesar de Percy ser disléxico e ter déficit de atenção, ele é esperto e pró-ativo. É diferente, por exemplo, de Crepúsculo em que a personagem narradora é uma burra, lerda e sonhadora que depende de todo mundo pra entender o que acontece em volta dela!
Mas mesmo sendo um livro para adolescentes, "escrito por um personagem adolescente", eu achei a escrita muito pobre. Quero dizer, não é porque é um livro infanto-juvenil que precisa ser pobre de estrutura e palavreado! Há outros livros do gênero, mais densos como o próprio Harry Potter, ou Crônicas de Nárnia ou O Hobbit.
Um problema na série Percy Jackson é que os personagens secudários e figurantes nem sempre são apresentados. Eles aparecem do nada, como se fossem velhos conhecidos, e às vezes nem descrição física tem.

A primeira coisa a me incomodar na primeira leitura de Percy Jackson nem foram distorções da mitologia, mas as semelhanças com Harry Potter que todos concordam, são muito gritantes no 1º livro:
- Coisas estranhas acontecem com as crianças "especiais" (bruxas ou semideuses) nas escolas comuns até que elas descobrem quem são de verdade. 
- O garoto - aliás é irritante que nas histórias BOAS o personagem principal adolescentes sempre seja do sexo masculino, com exceção de Fronteiras do Universo (Bússola de Ouro)  - vive com parentes comuns e detestáveis para esconder / disfarçar seu paradeiro de inimigos realmente perigosos. 
- Um local para aulas de treinamento para a vida adulta, onde os alunos são divididos por Casas, que tem relação com suas habilidades ou filiação. 
- A formação dos personagens principais em um Trio de amigos, sendo a garota a mais inteligente do grupo e ao mesmo tempo braço direito do herói.
E por aí vai... Estas que citei são as semelhanças de roteiro, de escolha do autor. É tipo seguir a "receita de bolo". Várias outras semelhanças apareceriam naturalmente e não seriam passíveis de críticas, porque ambos usam a mesma fonte de mitologia. Não tem como escrever uma história sobre Mitologia Grega sem citar a Névoa, sem a aparição de Centauros,  sem Profecias (impossível não usar Delfos), etc... etc... etc...

Não sei se o autor fez isso propositalmente para se diferenciar de Harry Potter, mas no fim das contas o Percy decide não ficar no Acampamento Meio-Sangue o ano todo, para ficar perto da mãe. Então nos livros só vemos suas missões durante a estadia das férias de verão, com excessão de a Maldição Titã que se passa no inverno.
Por um lado isso foi um ponto positivo para a série, por outro rola menos identificação com os personagens por não acompanharmos sua evolução, amadurecimento e treinamento ao longo do ano todo.

Depois de ler os 5 livros principais eu passei a simpatizar mais com a série e até a entender melhor algumas escolhas do autor (por exemplo, a forma como ele retratou Ares e a aparência dos deuses em geral). Não necessariamente concordar, mas compreender.

A escrita do Rick Riordan melhora muito nos 3 últimos livros, mas ele continua sendo chato em algumas coisas. Como ficar dizendo TODA HORA: "graças à Névoa os mortais não viam o mesmo que nós" ou "nós, semideuses, não podemos comer ambrosia em excesso ou podemos explodir e morrer". Eu já sei disso!   Já deu pra entender desde o primeiro!!! Não precisa ficar repetindo em todos os capítulos que algo assim acontece!!!

O patriotismo exagerado também foi bem irritante! Ao longo da série vemos que não apenas o Olimpo e os deuses se mudaram para os EUA, como todos os personagens e seres históricos e mitológicos e até mesmo alguns outros lugares inteiros se mudaram para o país do autor (como o labirinto do Minotauro). Ou seja, aparentemente o resto do mundo ficou abandonado, ainda que haja todo um discurso sobre 'o mundo ocidental'. Mas parece que após a 2ª GM só os EUA existem para os deuses e demais entidades!
E é interessante notar que em nenhum momento as Torres Gêmeas são citadas. É meio óbvio que o autor só colocou o Empire State como sede do Olimpo porque elas já não existem mais e o Empire voltou a ser o prédio mais importante e NY. É natural que ele não tenha tocado na ferida pois, do contrário seria obrigado a explicar porque os deuses permitiram o que houve. E, sendo um livro infanto-juvenil sem grandes pretensões de discussão filosófica ou política, ele não poderia se arriscar a transformar o livro numa temática de ocidente x oriente.

Um exemplo de como esses assuntos universais, muito delicados e polêmicos são propositalmente deixados de lado para manter o tom leve intencional da série é quando, ainda no primeiro livro, Percy fica em dúvida a respeito da existência dos deuses logo que chega ao Acampamento Meio-Sangue:

- Espere - eu disse a Quíron -, está me dizendo que existe algo como Deus. 
- Bem, vamos lá. - disse Quíron - Deus, com D maiúsculo: Deus. Isso é outro assunto. Não vamos lidar com o metafísico. 
- Metafísico? Mas você estava falando sobre... 
-  Ah, deuses, no plural. Grandes seres que controlam as forças da natureza e os empreendimentos humanos: os deuses imortais do Olimpo. Essa é uma questão menor. 
- Menor? 
- Sim, muito. Os deuses que discutimos na aula de latim.  
- Zeus - disse eu - Hera. Apolo. Você quer dizer esses.
E nunca mais se toca em assuntos ligados às religiões comuns do presente. E, vejam, não estou reclamando, apenas comentando. Não tiro a razão, pois não era de fato esse o tema ou objetivo da série.

Por outro lado, eu admirei a coragem de abordar assuntos familiares mais espinhosos.
O primeiro exemplo foi no final do 2º livro quando Percy se dá conta de que a mãe apanhava do padrasto. O  assunto aparece muito brevemente, mas ainda assim de forma muito pertinente. Pois é uma situação mais comum do que se imagina: uma mãe solteira casa com alguém que não é exatamente o homem dos seus sonhos para poder proteger e dar estabilidade aos filhos (no caso de Percy, sendo totalmente uma obra fantástica, a ideia não era financeira, mas apenas encobrir o cheiro do garoto) e por conta desse 'casamento arranjado' muita coisa ruim, absurda e asquerosa acaba acontecendo dentro de casa, tanto com a mãe quanto com a(s) criança(s). Um drama doméstico bastante comum! (infelizmente).
E, no final, a decisão - alegórica - da mãe de ter a coragem de mudar de vida em nome de si mesma e do filho!

Em Percy Jackson quase todos os semideuses vem de lares desestruturados. Mães loucas, ou bêbadas... padrastos violentos... ou pais que trabalham demais e tem uma nova família mortal... e por aí vai...
Achei interessante o uso desses elementos tão chocantes e ao mesmo tempo tão reais e comuns!

E falando em família, me surpreendeu bastante a explicação final sobre o passado interligado de Luke e Nico. Achei bem elaborada e bem amarrada.
Dos pais deuses, me chamaram mais a atenção Hermes e Dionísio. Hermes negativamente, pela negligência e ira, sendo que não era essa a imagem que eu tinha dele até então nos livros. E Dionísio surpreendeu positivamente pois, de todos os deuses com filhos mortais pareceu ser o único que realmente era presente e se importava ou, ao menos, se importava bem mais que os outros.
Ainda acho que a personalidade dele fiou muito distorcida, independente de estar há anos sem vinho. Mas ele foi uma boa surpresa no fim.

Hera foi retratada impecavelmente: má, rancorosa e falsa. Achei interessante a liberdade que o autor tomou de modificar um pouco a história do nascimento de Hefesto e ainda assim ficou plenamente coerente!

Perséfone e Deméter ficaram péssimas. Durante a leitura do último livro dá a impressão de que elas são dois 0 à esquerda, sem nenhuma função ou poder útil, ou sequer personalidade. No entanto, em um dos contos de Os Arquivos do Semideus, Perséfone aparece como uma deusa forte, decidida, persuasiva e, como praticamente todos os outros deuses, com uma boa dose de trapaceira.

Aliás, ainda sobre este conto do livro extra... Eu não gosto de contos escritos após o término porque sempre deixa algo sem explicação, aparece alguma ponta solta e que fica sem sentido em relação ao resto. No conto Percy Jackson e a Espada de Hades, Iápeto, um titã, perde a memória no final no rio Lete e se torna inofensivo para os heróis, mas disposto a ajudá-los. Bem... por que raios um aliado tão poderoso não foi usado na batalha final contra Cronos???

Aliás, recomendo a leitura de Os Arquivos do Semideus entre A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano, porque os contos se passam nesse tempo entre os 2 livros mesmo.

Sobre Apolo: ele ficou caricato demais! Playboy demais, engraçado demais! Não é a imagem que temos de um deus guerreiro e muito menos de um poeta lírico e senhor das visões. Sim, ele ficou engraçado, mas não ficou à altura do deus-sol. Pra início de conversa, como poderia o deus da poesia ser o PIOR poeta do mundo???

E ainda a respeito da participação do deuses, continuo sem engolir a falta de menções a Eros.
Se há todo esse problema com filhos semideuses que não deviam existir - inclusive problemas com as esposas imortais - é mais que óbvio, especialmente no caso dos Três Grandes, que havia aí o dedo, ou melhor as flechas, de Eros, o deus do amor, que nas histórias clássicas com frequência colocavam os deuses em problemas ao fazê-los se apaixonar por mortais.
E até mesmo a participação de Afrodite em A Maldição Titã, faria mais sentido se fosse Eros. Afrodite é sim a deusa do amor, porém mais no sentido de feminilidade, de sedução... Já Eros é quem forma casais e provoca problemas nas relações propositalmente, como Afrodite diz que fará com Percy.
Mas eu sou suspeita para falar, porque a história de Eros e Psiquê é minha favorita!!!

Na minha resenha anterior (O Ladrão de Raios) eu havia dito que a Clarissa, filha de Ares, parecia uma mistura de Draco Malfoy com Emily Bulstrode. E no começo parecia mesmo! Mas ao longo dos demais livros a personagem foi melhorando e mostrando outras facetas. Se tornou menos maniqueísta. Embora evite admitir, ela acaba se tornando uma das amigas de Pecry e Annabeth. Mas o mais interessante nessa história toda foi a amizade inusitada dela com Selena, a filha de Afrodite. Ainda que seus pais deuses sejam amantes, os filhos de Ares e de Afrodite tem personalidades completamente opostas. (mais pra frente comento o final disso).
Enquanto Clarissa saiu dessa imagem de "imitação dos personagens de Harry Potter",  com os irmãos Stoll foi exatamente o contrário. É completamente inegável que - tirando o fato de não serem gêmeos e nem ruivos - eles SÃO Fred e George Weasley. Não é nem mesmo uma comparação. É uma cópia descarada mesmo!!! E dizer que são assim por serem filhos de Hermes não cola! Já que Luke,  errado ou não, era totalmente diferente e tinha o mesmo pai!

Me agradou bastante as duas referências às duas histórias mais clássicas da mitologia: a Ilíada e a Odisséia.


Primeiro foi uma referência à Odisséia: em Mar de Monstros, Grover enrola o mesmo ciclope que enfrentou Ulysses - e que acha que ele é uma ciclope fêmea - fazendo um vestido que não acaba nunca até que seus amigos cheguem para resgatá-lo.

A segunda referência, que eu gostei muito mais, foi no último livro, Último Olimpiano, em que Selena, diante da recusa de Clarissa em liderar o chalé de Ares na batalha, rouba sua armadura e se faz passar por ela para liderá-los até NY. Assim como aconteceu com Pátroclo, sua identidade só é revelada quando lhe tiram o capacete ao morrer. Clarissa fica tão irada quanto Aquiles com a tragédia. E o melhor foi que o Rick Riordan se redimiu de ter, inicialmente, retratado as filhas de Afrodite como inúteis e retardadas!
Os trechos que colocarei abaixo foram tirados da Wikipedia:

Aquiles
À medida que a batalha começou a tomar um rumo desfavorável aos gregos, Nestor declarou que os troianos estavam vencendo porque Agamemnon havia enfurecido a Aquiles, e instigou o líder aqueu a fazer as pases com o guerreiro. Agamemnon concordou e enviou Odisseu e mais outros dois líderes até Aquiles, oferecendo o retorno de Briseida e outros presentes. Aquiles recusou, e ainda instou os gregos a velejarem de volta para casa, como ele planejava fazer. Eventualmente, no entanto, ansioso por obter glória, a despeito de sua ausência no campo de batalha, Aquiles orou para sua mãe, pedindo a ela que intercedesse a seu favor junto a Zeus, favorecendo os troianos - que, liderados por Heitor, acabaram efetivamente por empurrar o exército grego rumo aos seus acampamentos na praia, e tomaram de assalto seus navios. Com as tropas gregas à beira da completa destruição, Pátroclo liderou os mirmidões na batalha, passando-se por Aquiles após vestir sua armadura e usar seu carro de batalha. Pátroclo obteve sucesso ao expulsar os troianos das praias ocupadas pelos gregos, porém acabou sendo morto por Heitor antes que pudesse organizar o contra-ataque à cidade de Troia.
Pátroclo
Pátroclo lutou com os gregos, ao lado de Aquiles, durante a Guerra de Troia . Lá, matou Sarpédon (um filho de Zeus), Cébrion (condutor do carro de Heitor), entre outros troianos de menor destaque. Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa com Agamemnon, Pátroclo, envergando furtivamente a armadura de Aquiles é morto por engano por Heitor e Euforbo que pensavam se tratar do próprio Aquiles em pessoa.

Em uma coisa me vejo obrigada a admitir: no quesito romance dos personagens principais PJ foi superior a HP (e só nesse, rs).
No começo temos 3 personagens principais e amigos (é bom destacar que Grover e Percy são mais espertos e mais pró-ativos que Ron e Harry). Fica óbvio que esse trio não pode se tornar um triângulo amoroso: Grover é um sátiro!
Então, para fazer o charme e criar um suspense - que não pode faltar em livros para adolescente e que era o que Afrodite já havia anunciado que providenciaria - é introduzida uma 4ª personagem humana: Rachel.
Porém o Rick Riordan conseguiu conduzir essa história muito bem, sem ofuscar as aventuras e preocupações principais dos personagens (a guerra contra Cronos), de uma forma leve e ao mesmo tempo confusa, como a adolescência deve ser. Isso já começa no 3º livro e vai se desenvolvendo gradualmente e naturalmente até o fim, após a guerra. E a personagem que "perdeu" (repare nas aspas) nesse triângulo não precisou, necessariamente, de um par de última hora pra não se sentir abandonada, até porque ainda são adolescentes e tem muita vida pela frente!
Isso não acontece em HP (e será assunto de outro post futuro): tudo é forçado e repentino.
Só não colou a desculpa de que "somos todos parentes por parte dos deuses, mas podemos namorar porque eles não tem DNA". Bem, se não existe nenhum laço, digamos,  genético ou sanguíneo, como que se explicam os poderes herdados dos pais imortais??? Isso ficou mal explicado!

Por fim, achei a personagem da Zoe mal explorada. Ela viveu mais de 2.000 anos... Mas mal aparece na historia e já morre logo.

Ah, sim... ficou faltando falar do Luke. Embora, depois de tudo, tenha sido sacanagem considerá-lo herói, achei o final perfeito!

Acho que já escrevi demais, está na hora de encerrar!
Veredito final:
De uma forma geral é uma série divertida, mas não para se levar a sério, mesmo no gênero de fantasia infanto-juvenil. Tem partes que sugerem mais para o lado da comédia do que de uma missão heroica!
Quem curte Mitologia Grega, se não se prender demais a certas coisas incômodas, vai se divertir lendo.

(no mesmo estilo da versão de Hércules da Disney, que não gostei da primeira vez que vi, mesmo sendo criança... porque tinha muita coisa NADA A VER, mas Hades era um típico vilão engraçado).



P.S.: enquanto eu escrevi, Herói Perdido chegou. Lerei o mais rápido possível, até porque Dragões de Éter e Harry e Seus Fãs estão ansiosos na fila, rs.


P.S. 2: não vi o filme e não pretendo ver! E fiquei espantada ao ver que pretendem fazer o 2º.

7 comentários:

Anônimo disse...

Amei tudo o que falor e hã tambèm me irrito meito pelo fato de que SÓ os homens é que são os principais, mas se isso é o que mais te incomoda leia Pegasus. É um livro bem legal(sou suspeita por ter 14 anos) mas que fala exclusivamente sobre pegasus e retrata apolo e diana(eles chamam zeus de jupiter e poseidon de netuno e etc)um pouco diferente, mas também tem algumas coisas nada a ver( como o fato de que tudo acontece nos estados unidos, parece que eles não tem imaginação, como, eu acho que os deuses, que são imortais não iriam gostar de ver a mesma cidade todos os dias, eles podiam fazer o olim po bem maior abrangindo pelo menos a américa), mas eu gostei.
E se vc puder me tirar uma dúvida sobre mitologia grega,em pegasus , apenas as irmãs de medusa estão vivas e ela morta, e em percy jackson, a medusa está viva e sem as irmãs.
Segundo a mitologia, qual dos dois está certo??
Ah e se quiser me passar sugestões de livros eu gosto de qualquer assunto interessante(corta política pq eu peguei um livro horrível sobre isso na escola) e eu vou tentar ler, é claro que quandoa minha mãe deixar pq ela acha q eu leio d + e devia ler um pouco menos e ocupar meu tem po com outras coisas(mas até eu acho que exagero um pouco-1 livro em 2 ou 3 dias, quando tenho tempo)
Obrigada por tudo.Tchau!

Tina disse...

Olá Anônima

agradeço muito a visita! Seja bem vinda.

Comprei Pégasus logo após chegar "O Herói Perdido", mas ainda não pude pegá-lo... está na minha gigantesca fila de leitura, rs. Mas publicarei uma resenha também quando ler.

Sobre a sua dúvida: segundo a Wikipedia somente a Medusa era mortal, das 3 irmãs. E ela foi decapitada por Perseu. Então, o "mais correto" seria a versão de PJ, mas é preciso ver qual a explicação dada pela autora de Pegasus para o fato. Até porque, diz uma das versões do mito que Pegasus nasceu da morte da Medusa.

Sobre a sugestão de livros, bem você pode dar uma olhada nas resenhas do blog e ver quais tem estilo que te agradam. Mas vou citar meus favoritos que talvez você já tenha ouvido falar e até lido, OU NÃO (rs):

- Harry Potter (adoooro)
- Senhor dos Anéis (AMO tbm)
- Série Feios (Scott Westerfeld) - virei super fã dessa série também! É fantástica.
- Eragon (não é genial, mas é muito legal)

E alguns clássicos literários que eu, particularmente, gostei muito:

- O Morro dos Ventos Uivantes
- Orgulho e Preconceito
- Dom Casmurro
- O Guarani

Anônimo disse...

Olá,estou procurando o mar de monstros, e já que você falou q leu todos os livros da edição queria saber sua opinião do livro ,se vc gostou ou não,e mais ou menos sobre o que fala pra q eu possa ficar bem curiosa.
Obrigada pela sua atenção e espero respostas!!! Tchal.

Tina disse...

Olá Anônimo

Bem faz tempo que li, como vc pode ver na data do post.
Eu achei os 3 últimos livros bem melhores do que os 2 primeiros, então, como Mar de Monstros é o 2º eu diria que está no mesmo nível do 1º - Ladrão de Raios - e o 3º, Maldição Titã é bem melhor.

Como sugere o título, eles viajam por um Mar repleto de Monstros e todo tipo de criaturas mitológicas. O objetivo da missão é salvar Groover e, se bem me lembro, resgatar o velocino de ouro para proteger o Acampamento Meio-Sangue, numa clara referência à história de Jasão e os Argonautas.

A história é divertida, mas segue um roteiro parecido com o do 1º livro: viagem, muitos perigos em locais repletos de seres da mitologia grega, missão desesperada, Clarissa atrapalhando, Annabeth sempre salvando Percy de enrascadas, etc.

Mas como eu também comentei na resenha deste post, eu gostei muito do final de Percy e sua mãe neste livro!

Vale a pena ler toda a série, porque ela melhora nos livros seguintes.

Tchau e boa leitura =D

Hajime disse...

And what do you think about Artemis?


I think she is much misused in the media ... But the author gives an interesting contrast to her.

Although Artemis hate men, she values ​​all people for the acts. I liked how she defended Percy in "Curse of the Titans.".

And if we see her relationship with Zoe, she looks like goddess that most cares about people.

And there is a catch in his review ... It is confirmed that there is other gods of the Greek gods. Soon, the rest of the world is controlled by other gods.

Tina disse...

Olá Hajime

é uma surpresa receber comentários internacionais, rs.
Responderei em português pois este é meu idioma e é o idioma do blog. Porém, colocarei a mesma resposta abaixo em inglês, mas traduzido pelo Google, pois não sou boa nisso. Portanto, perdoe-me por qualquer erro, mas a tradução é automática.

Eu gostei da participação de Artemis. Gostei dela ser a única deusa que de fato vive entre humanos, vive entre eles e, mais especificamente, entre suas "súditas" (não é a palavra correta, mas enfim...). Sou suspeita pra falar, pois sou apaixonada pelas lendas das Amazonas. Mas acho que eu não teria coragem de viver assim e acho que às vezes elas são injustas com os homens e rapazes (por mais que seja difícil admitir isso).

Concordo. Em geral ela não tem muito destaque na mídia quando se fala em mitologia grega.

Sinceramente, eu não me lembro com exatidão desta passagem que você comentou, mas realmente, apesar da desconfiança em relação ao sexo masculino ela costuma ser muito justa, com frequência mais justa que as outras amazonas e que seus parentes deuses.

Eu não sei se entendi bem o final do seu comentário.
Se for por causa da ausência de alguns deuses - como Eros -, sim eu sei que no livro mesmo diz que há outros deuses. Na série nova aparecem as mudanças feitas no acampamento após a promessa dos deuses, como os novos chalés construídos para os filhos de deuses menores. PORÉM, eu me referia não à inexistência deles, mas ao não aparecimento deles em situações que seriam cruciais. Por exemplo, o que foi colocado como função de Afrodite seria, na verdade, função de Eros.

Agora, se vc se referia à questão dos deuses gregos terem se mudado para os EUA e a existência de outros deuses de outras mitologias, como os egípcios, eu não me lembro de ter visto nenhum comentário sobre isso nem na série principal (PJ e os Olimpianos) e nem na série nova (Os Heróis do Olimpo). EU SEI que o autor Rick Riordan tem uma série sobre heróis egípcios que ainda não li, mas não sei se faz parte do mesmo universo literário e até onde eu sei, NÃO FAZ.

Por fim... agradeço a visita e o comentário.
Volte sempre!

Tina disse...

EM INGLÊS (tradução pelo Google Tradutor)

Hello Hajime

receive comments is a surprise international rs.
Answer in Portuguese because this is my language and is the language of the blog. But put the same response below in English, but translated by Google, because I'm not good at it. So forgive me for any error, but the translation is automatic.

I liked the involvement of Artemis. I liked her being the only goddess who actually lives among humans, living among them and, more specifically, between his "súditas" (not the right word, but anyway ...). I'm suspect to talk, because I'm in love with the legends of the Amazons. But I think I would not have the courage to live like this and I think sometimes they are unjust to men and boys (though it may be hard to admit it).

I agree. In general it is not very prominent in the media when talking about Greek mythology.

Honestly, I do not remember exactly what you said in this passage, but really, despite the distrust of the male she is usually very fair, often fairer than the other Amazons and their relatives gods.

I do not know if I understand the end of your comment.
If it is because of the absence of some gods - as Eros - yes I know the book even says that there are other gods. In the new series appear changes made in the camp after the promise of the gods, as the new cottages built for the children of lesser gods. HOWEVER, I meant not the absence of them, but not to the appearance of them in situations that would be crucial. For example, it was placed as a function of Aphrodite would actually function Eros.

Now, if you are referring to the issue of the Greek gods had moved to the U.S. and the existence of other gods from other mythologies, like the Egyptians, I do not remember seeing any comment about it not in the main series (PJ and the Olympians ) nor in the new series (The Heroes of Olympus). I KNOW that the author Rick Riordan has a number of heroes that Egyptians have not read, but do not know if part of the same literary universe and as far as I know, DO NOT.

Finally ... I appreciate the visit and the comment.
Check back often!

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