quarta-feira, 22 de maio de 2013

Considerações e Especulações sobre Homem de Aço

Não faço segredo disso pra ninguém: eu gostei MUITO de Superman Returns e queria uma continuação. Porém ninguém parece concordar comigo, muito menos Hollywood.

Cheguei a ficar tão chateada com o anúncio do reboot que disse que não iria ver o filme novo no cinema. Ah, tá. Até parece que eu resisto, né?

Por outro lado, se um reboot é necessário para colocá-lo no mesmo patamar da trilogia Batman (do Nolan) e assim, quem sabe, realizar o sonho DCnauta de vermos pelo menos um filme da Liga da Justiça um dia... então vamos ao reboot.


domingo, 19 de maio de 2013

Não gostou, não diga nada? Oi?


Fenômeno bem típico da atualidade, embora não exista só nos dias de hoje.
É uma coisa que me incomoda desde sempre, mas às vezes surge com mais relevância.

As pessoas não sabem lidar com críticas, especialmente no Brasil. Isso é FATO!
Seja uma crítica a elas próprias, ao que elas fazem ou, muito pior, ao que elas gostam.
Não vou fingir que lido super bem com isso, mas estou sempre refletindo sobre meus defeitos afim de melhorá-los.

Não sei de onde surgiu essa louca filosofia de: "se não gostou não critique, não fale mal, não diga nada..." Oi?
Como é que alguém ou algo pode melhorar se acha que está sempre certo, bom, perfeito?

Só eu acho que isso é típico de uma sociedade formada por gente extremamente MIMADA que não aceita, em hipótese alguma, ter seu comportamento, feitos ou gostos contrariados???

Mimada sim, pois é fruto de um enorme EGO que só aceita elogios.

Mais comum ainda é esse fenômeno dentro dos fandons...
A pessoa assume uma crítica aos seus gostos como uma crítica (ou ofensa) pessoal. Ela não sabe separar a obra de adoração de si própria.
Fenômeno semelhante (e mais forte e perigoso) acontece com futebol, política e religião (por isso temos essa cuRtura de não discutir esses assuntos no Brasil). Experimente falar e, principalmente apontar os defeitos, do partido ou da religião da pessoa e espere por uma 3ª Guerra Mundial em pequena escala, ou também conhecida por "tempestade em copo d´água".

Agora, o que a maioria não enxerga é que, sem debate não há evolução (seja da sociedade ou do indivíduo). Não vou aqui falar de filosofia e teorias de retórica que eu não domino o assunto e assumo isso. Ter curiosidade é bem diferente de ser especialista.
Mas pegarei o exemplo de Galileu Galilei, que optou por dizer a verdade do que achava / acreditava, mesmo conhecendo (e enfrentando) as piores consequências!
E se os cientistas, todos da história, não tivessem tido a coragem de falar publicamente sobre seus trabalhos, teorias e conclusões, ainda estaríamos achando que a Terra é plana e todo o universo é que gira em torno dela.
Claro que estou falando de casos com embasamento científico.

NÃO ESTOU ME COMPARANDO À ELES, ESTOU FALANDO DA IMPORTÂNCIA DO DEBATE QUE SEMPRE COMEÇA QUANDO ALGUÉM DISCORDA PUBLICAMENTE E ENFRENTA UM TABU.

domingo, 5 de maio de 2013

Filme: O Preço do Amanhã


Hoje trago uma dica legal: o filme O Preço do Amanhã.
Ou, em inglês, In Time = Em Tempo (acho esse nome mais legal, btw) é um filme distópico de 2011 que teve pouca visibilidade (até onde eu sei).
É uma distopia futurista, porém diferente das outras em um aspecto: o ponto central aqui não é o sistema governamental. Aparentemente, não há um ditadura. Está mais para um Robin Hood moderno.

Aqui tempo é dinheiro! Literalmente!!!
É até meio confuso de entender no início, mas dá pra ir se acostumando com a ideia desse sistema ao longo do filme. E vou explicar o sistema porque isso é dito logo no início do filme e não considero um spoiler. Pelo contrário, vai ser até útil para entender as primeiras cenas logo de cara.

Num futuro que não me pareceu muito distante a humanidade descobriu a chave da imortalidade. Porém, entretanto, contudo... nem todos podem ser imortais, só os milionários. Neste futuro temos um sistema cruel que usa uma justificativa em comum com a de Jogos Vorazes: Esperança.

Além de descobrir como viver para sempre, também descobriram como não envelhecer. Então, todos são geneticamente modificados para parar de envelhecer aos 25 anos.
Imagine ter 25 anos (fisicamente) pelo resto da vida?
Sei que muita gente vibraria se isso fosse possível, até que note como isso pode ser perturbador. Imagine olhar para uma família e não conseguir distinguir os mais velhos dos mais novos, quem são os avós, os pais e os filhos.

Todos tem um grande relógio digital implantado na pele do braço esquerdo que mostra quanto tempo a pessoa tem de vida. Esse relógio só passará a funcionar quando você fizer 25 anos. Isso significa que só então você passará a poder gastar seu tempo como moeda e também significa que você nunca mais envelhecerá. Embora uma pessoa possa viver muitas eras, é possível morrer das causas comuns - excluindo doenças - como: tiros, afogamento, overdose, etc... Portanto, é melhor ser bastante cauteloso se não quiser desperdiçar seu tempo em uma morte estúpida.

O problema é que você tem que pagar suas contas com seu tempo de vida.

sábado, 4 de maio de 2013

Star Wars Day

Hoje é comemorado o Star Wars Day e a galera nerd tá postando adoidado todo tipo de referência a Star Wars no FB. Mas meu nível de animação em relação a data é tipo esse:


Talvez eu é que esteja excessivamente rabugenta mesmo... Porém, não vejo a necessidade de instituir mais uma data, dentro do mesmo mês.
"Ah, mas o trocadilho em inglês..."
É... É... Eu sei.
A ideia do trocadilho até que é bacana mesmo (May the Force be with you! => May the Fourth be with you!). Só que ninguém tinha pensando nisso até agora. E posso falar isso com propriedade, depois de 10 anos de fandom, NUNCA vi a data ser comemorada. Aliás, nem no ano passado me lembro desse alvoroço todo.

Acho desnecessário se já temos o Dia do Orgulho Nerd no dia 25 deste mesmo mês, justamente em homenagem à data de estréia do 1º filme, Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança.
Sim, eu sei que muita gente torce o nariz porque é o Dia da Toalha da série Guia do Mochileiro das Galáxias. Acho bobagem essa reclamação, já que somos todos nerds... não é mesmo?

Mas ok... na medida do possível decidi entrar na brincadeira.