09 de Novembro de 2021
Então, a Warner Bros resolveu na década de 90 fazer uma nova versão em live action para a televisão.
Eu me lembrava pouca coisa dessa série porque era muito pequena na época, mas mesmo assim ela permaneceu como um forte valor sentimental para mim. Mesmo sendo uma lembrança muito superficial, o que ficou mais forte na minha mente era o quanto eu gostava da Lois Lane interpretada pela Teri Hatcher.
Assim que a HBO Max iniciou seu serviço no Brasil, com uma promoção muuuito vantajosa, eu assinei (sim, me rendi ao serviço de streaming!). E, como era de se esperar, a Warner está colocando lá aos poucos todo o seu catálogo DC. Claro que não perdi a oportunidade de rever a minha tão querida série, algo que eu ansiava a tempos! Eu queria MUITO reassistir para lembrar dos detalhes que explicam porque ela me encantou tanto!!! (Enquanto que, em contrapartida, Smallville nos anos 2000 só me causou repulsa e ainda causa até hoje).
Terminei esses dias a 1ª Temporada. Então, aqui está um post sobre as minhas impressões do início da série, agora que já sou 'velha', rs.
Essa série tem algumas mudanças em relação à história clássica do Superman. A maioria são mudanças pequenas, que não afetam em nada a essência do personagem e do que se espera tipicamente em suas histórias. Um exemplo: tanto Lois Lane quando Clark Kent / Superman tem olhos castanhos ao invés de azuis e o Clark não é muito alto. Mas uma das mudanças que mais me agrada (e era uma das poucas coisas que eu lembrava por causa das cenas de conversas ao telefone) é uma bem grande: nesta versão Jonathan Kent está vivo! O que é interessante que não faça muita diferença na personalidade do Clark... se o compararmos a Bruce Wayne, por exemplo: um cenário em que Tomas Wayne não tivesse morrido mudaria absolutamente tudo! Mas para Clark, o fato de NÃO ter passado pela perda trágica do pai não influencia em nada sua índole. Ela só é menos traumatizado.
Revendo esta primeira temporada, mais de 25 anos depois, fiquei até bem surpresa com o quanto a personalidade da Lois Lane me influenciou! Ela foi, provavelmente, a primeira ou uma das primeiras referências de personagem forte feminina em live action que eu tive. Teri interpretou uma Lois que era destemida e divertida ao mesmo tempo. Nunca dava o braço a torcer quando errava, quando estava sendo tola, quando ficava sentimental... Admitia seus sentimentos e erros para si mesma, mas jamais para os outros. E não tinha o menor medo de se meter em encrencas. E, claro, sempre mantendo aquela confiança inabalável de que Superman apareceria no último segundo para salvá-la quando não era capaz de se salvar sozinha. Porém, no que se referia a pessoas próximas era totalmente cega. Chegou a ME IRRITAR a quantidade de situações em que Clark deixou escapar pistas da sua verdadeira identidade e Lois, uma premiada repórter investigativa, não conseguia somar 2 + 2. Também foi totalmente cega em relação ao Luthor (calma, já chego nele!). Mas... como diria o Nyous: "ah, roteiro..."
A Lois Lane da Teri Hatcher é, de longe, a minha versão favorita da personagem. Já era antes e agora, certamente, posso confirmar que continuará sendo!
Dean Cain faz um Clark Kent / Superman muito carismático e agradável. Mas o que eu mais gostei é de ele não ser tão "perfeitinho" quanto como é geralmente retratado. Esta versão do Clark tem uma pitada de malícia bem divertida e saudável.
Eu não me lembrava nem um pouco de como Lex Luthor havia sido retratado aqui. E gostei bastante. Esse é um Lex excêntrico, sim, como não poderia deixar de ser... mas, diferente de TODAS as outras versões, ele não passa por ridículo. Muito pelo contrário, é um homem bastante elegante e que tem plena consciência de sua posição. Em outras palavras: é o típico CEO! Gostei muito desse Lex mais controlado e que sabe se portar perante a sociedade, de tal forma a enganar a todos... porque aqui, na 1ª temporada, ele ainda é conhecido pela sociedade de Metrópoles e do mundo "apenas" como um grande empresário, o 3º homem mais rico do mundo! (Isso te lembra talvez nomes como: Bezos, Musk, Zuckerberg, Gates, Jobs? É, é por aí... nessa vibe mesmo...). Ele se tornou minha versão favorita do Luthor. Na minha opinião é como ele devia ser retratado sempre!
No final da primeira temporada Luthor é, finalmente, desmascarado. Não vou contar como, é claro!
Esse Clark chega a Metrópolis muito cru: ele nunca atuou como super-herói antes (então é Superman Ano 1) e não sabe nada sobre si mesmo, exceto que é adotado e não é humano. Assim sendo, assuntos como a nave que o trouxe, o planeta Krypton, seu nome de nascença, Jor-El e Lara, a existência da sua fraqueza (Kryptonita) vão surgindo aos poucos... ele nem sequer sabe ainda o alcance pleno de seus poderes e se tem limitações. Ainda não existe Fortaleza da Solidão. Mas nada de General Zod por enquanto: esta é uma temporada de um vilão só, Lex Luthor.
Jimmy Olsen eu recordava de um jeito bem diferente. Tenho a impressão que o ator foi trocado em algum ponto das temporadas seguintes.
Cat Grant eu não me recordava nem um pouco. E, confesso, fiquei chocada. Ela não podia ser mais DIFERENTE da Cat Grant que vemos em Supergirl. O total oposto, eu diria!!! A única semelhança entre as duas versões é o fato de sempre que tem a chance dar em cima do Clark e querer roubá-lo da Lois se puder.
Um comentário:
Estou assistindo a primeira temporada agora ,também assisti quando era criança, muita nostalgia
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